Open Data Day São Paulo 2020
Ariane Alves
No último sábado, 7 de março, paulistanos de diversas áreas do conhecimento se reuniram no Goethe-Institut São Paulo para aprender, debater e explorar o uso de dados abertos sobre o Poder Legislativo local. Contamos a seguir todos os detalhes da atividade.
Analisando o perfil das pessoas interessadas, podemos ver um equilíbrio de gênero e a predominância de analistas de dados e desenvolvedores(as) entre as principais atividades desempenhadas.
Perfil dos inscritos por gênero
Obs: 6ª linha: “Conhecimento sobre o tema (legislativo, política)”, 8ª linha: “Base da Receita Federal, 10ª linha: “Urbanismo”
Palestras - na parte da manhã, os participantes puderam aprender mais sobre diversas possibilidades de uso dos dados do Poder Legislativo em São Paulo - do perfil demográfico dos eleitores de alguns deputados às possibilidades de investigações a partir do cruzamento de dados empresariais, passando pelas principais barreiras de abertura e as plataformas disponíveis para auxiliar os(as) analistas de dados.
Veja a seguir a grade de palestras:
Com Lara Mesquita e Guilherme Russo, cientistas políticos do CEPESP da FGV
Com Ariane Alves e Fernanda Campagnucci, da Open Knowledge Brasil
Com Marcelo Soares, jornalista de dados, fundador da Lagom Data
Com Pedro Markun, coordenador de inovação do mandato da deputada estadual Marina Helou (Rede)
As apresentações geraram um engajamento muito proveitoso entre os presentes. Como produto, encerramos a primeira parte com uma lista de possibilidades para utilizar os dados abertos do legislativo em análises e investigações, como mostra a imagem abaixo:
A segunda etapa do Open Data Day São Paulo teve muita mão na massa. Seguindo a linha do que foi levantado previamente, os participantes se dividiram em grupos para seguir algumas ideias. Os temas escolhidos, bem como os slides usados nas apresentações da primeira etapa de atividades, podem ser conferidos no repositório que criamos para o ODD 2020 no Github.
Em eventos como o Open Data Day - um único dia dedicado a falar sobre dados abertos -, tão importante quanto explorar bases de dados é a troca de experiências que se faz ao longo das atividades, que geram impressões diferentes em cada um dos participantes. Um exemplo é este texto da analista de dados Beatriz Yumi, que traz um detalhado relato de como foi sua experiência no evento, além das análises que desenvolveu a partir da API do CEPESP. Vale a leitura!