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Sprints e Meetups / Open data day 2023

Eventos no Open Data Day 2023

Workshops, oficinas, palestras e mesas redondas debatendo o uso de dados abertos marcaram a celebração da 13ª edição do Open Data Day, que aconteceu entre os dias 4 e 10 de março. O objetivo da data, uma iniciativa da comunidade internacional de dados abertos, é chamar atenção para a cultura de dados abertos, mostrando o valor e a relevância dos dados para a sociedade e os governos.

Este ano, a Open Knowledge Brasil (OKBR) ofereceu, de forma inédita, microbolsas para apoiar a realização de encontros e a Rede de Embaixadoras de Inovação Cívica da organização atuou na articulação de eventos em suas localidades. Ao longo da semana, uma série de vídeos também foi produzida para promover a data. Assuntos como Lei de Acesso à Informação, visualização de dados e desertos de notícias foram temas abordados pela Rede de Embaixadoras. O conteúdo está disponível no Instagram e no LinkedIn da OKBR.

Confira a seguir um resumo das atividades puxadas pelas Embaixadoras de Inovação Cívica da OKBR:

Salvador (BA)

ODD Salvador

A gestora de comunidade no Programa Ciência de Dados para Inovação Cívica da OKBR, Rebeca Almeida, esteve à frente de um encontro em Salvador, juntamente com o Raul Hacker Clube, o Jusbrasil e a comunidade Pyladies Salvador. A reunião aconteceu no dia 11 de março, no hub da JusBrasil, com a proposta de apresentar uma atividade introdutória ao conceito de Dados Abertos e a relevância do debate para a sociedade. Rebeca apresentou o projeto Querido Diário, explicando o contexto da abertura de dados de Diários Oficiais municipais.

Um dos participantes do encontro, o historiador Pablo Souza, comentou sobre a importância dos Diários Oficiais numa perspectiva histórica, ressaltando como esses documentos e dados contribuem para compreender e acompanhar as decisões políticas. Ele também destacou que considera o formato desses documentos ultrapassados, afastando, assim, o público em geral. Por fim, pontuou a carência de dados de municípios menores, que, muitas vezes, não possuem equipes com conhecimento técnico para avaliar a abertura dos diários que são publicados nesses municípios.

Feira de Santana (BA)

ODD FSA

Integrantes da comunidade de desenvolvedores DevFSA e do projeto Dados Abertos de Feira promoveram a segunda edição do Open Data Day Feira, que contou com a parceria do Programa de Pós-Graduação da Universidade Estadual da Feira de Santana (UEFS).

O encontro colaborativo aconteceu no dia 9 de março, no Hub Feira, e reuniu cerca de 40 pessoas da indústria e da universidade. Na programação, palestras sobre o trabalho realizado pelo coletivo, com o objetivo de apresentar possibilidades de uso de dados abertos na localidade e estimular a reflexão de como tornar a cidade mais transparente. Para isso, foi apresentada a aplicação de machine learning com dados abertos de Feira de Santana, como o design do portal é pensado e as perspectivas do coletivo.

O valor da mini-bolsa concedida pela Open Knowledge Brasil possibilitou a filmagem das palestras, que serão disponibilizadas no canal do YouTube. O encontro contou também com o apoio das empresas Absam, Grupo Voa e Hub Feira.

Recife (PE)

ODD Recife

O coletivo PyLadies Recife organizou um evento no dia 11 de março, no escritório da Thoughtworks Recife, e reuniu 53 pessoas. Ao longo do dia, participantes tiveram oportunidade de conhecer iniciativas e pessoas da comunidade, e assistiram palestras sobre o conceito de dados abertos e as políticas públicas possibilitadas por eles. Em seguida, a palestra “Dados do Sistema Único de Saúde a alguns cliques de distância” abordou a arquitetura de dados do DataSus e como acessar os dados do portal.

Outra apresentação ampliou o debate de como os dados podem ser usados em diversas áreas, especificamente na geografia. Na parte da tarde, um debate sobre “Tecnologias para mulheres trans e travestis” pontuou o impacto da ausência de tecnologias para esses grupos e como a área poderia se beneficiar com sua inserção.

“Análises do cenário do curso superior das mulheres na área de tecnologia, no estado de Pernambuco” foi uma apresentação de dois mestrandos na área de tecnologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). No fim do encontro, em uma mesa redonda, servidores da UFPE e da prefeitura de Recife exibiram os respectivos portais e pontuaram os desafios para desenvolver e manter as plataformas.

São Paulo (SP)

No sábado, 18 de março, a R-Ladies São Paulo realizaram o evento “Análise de dados abertos com R – um evento Open Data Day”. O evento reuniu cerca de 40 pessoas, e foi estruturado em 3 blocos. No primeiro bloco, aconteceram algumas apresentações, como: o que é a comunidade R-Ladies São Paulo, o que é Open Data Day e o que são Dados Abertos.

As pessoas participantes foram divididas em pequenos grupos, onde cada grupo trabalhou uma base de dados abertos sobre algum tema específico. Cada grupo foi acompanhado de uma monitora que já tem experiência em analisar esses dados, para ajudar o grupo a buscar os dados e entendê-los.

No segundo bloco, os grupos trabalharam em importar, entender e começar a explorar os dados abertos de seus respectivos temas. Como muitas pessoas apontaram que não tinham experiência para criar visualizações de dados e tinham interesse em começar, a co-organizadora Beatriz Milz fez uma apresentação curta, em formato live coding, sobre o uso do pacote esquisse para gerar visualizações de dados com ggplot2.

No terceiro bloco, mais curto, os grupos apresentaram verbalmente um pouco das dificuldades que tiveram, aprendizados e resultados (alguns inclusive apresentaram visualizações feitas). Foram apresentações interessantes que refletiam tópicos abordados nas apresentações iniciais sobre dados abertos (por exemplo, os grupos apontavam se a base não estava atualizada, se os dados estavam agregados, entre outros).

Rio de Janeiro (RJ)

No dia 4 de abril, a Plataforma de Ciência de Dados aplicada à Saúde (PCDaS/Icict/Fiocruz) promoveu o evento “Open Data Season: dados abertos para melhorar a saúde materno-infantil.” Os participantes tiveram uma breve introdução sobre os dados disponibilizados (SIM, SINASC, CNES e SIH), uso da API e o cálculo de indicadores utilizando os recursos da PCDaS. Em seguida, puderam explorar as bases do SUS para responderem perguntas de análise de dados relacionadas à temática da saúde materno-infantil.

O encontro foi realizado no Salão de Leitura da Biblioteca de Manguinhos, na Fiocruz.

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